segunda-feira, 5 de julho de 2010

Até o momento, uma vida vivida de muitas e significativas conquistas, mormente em decorrência de habilidades inatas com a palavra preponderantemente expressa pelo “Português”, cujo máximo grau de aperfeiçoamento passa pela maneira lógica e quase “Matemática” com a qual se pode exprimir a mais consistente das argumentações.

Malgrado a “Geografia”, com seu inegável poder desagregador, insista em tornar cada vez mais distantes aqueles (locais, pessoas, coisas: lato sensu) dos quais se gostaria de permanecer próximo, há, invariavelmente, uma “História”, passada porém não olvidada, cuja simples existência mantém tão admirável quanto intangível ligação entre si e elas, o ser e o (s) objeto (s): cada uma das incontáveis lembranças de que não se poderia esquecer – pois a proximidade nem sempre precisa ser (não necessariamente) “Física” para de fato existir e subsistir.

Quando a obviedade não apenas permite como solicita o advento do pleonasmo para fazer-se mais completa, eis que se irrompe o legítimo estereótipo da “obviedade evidente”: a “Biologia” fez dos seres entes naturalmente incompletos – e talvez seja ela a grande responsável por essa busca frenética e incessante que (infelizmente?) faz da “Química” a mais malfadada das “disciplinas”; que outras em vão tentariam preencher as lacunas de uma existência que sequer precisaria ser tão singular para possuí-las indefinidamente?


Não importa o quão seja em vão: um simples paliativo se faz solução quando seu tempo é o mesmo de um mito – e o mito é o de Sisifo.

Se não todas as vidas, certamente “La vidas bandidas”, que vivenciam os mais fiéis sectários do hedonismo e do grave desperdício: (infelizmente!) não é possível obedecer em perfeita harmonia e concomitância aquilo que mais se preza e aquilo de que mais se gosta...eis o grande desafio desta invulgar existência.

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