segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

...é certo que uma pessoa da sua sensibilidade e da sua volúpia de
consciência não pode ter a felicidade comum que é feita de
insensibilidade e de inconsciência. A felicidade de você tem de ser
espiritual e a milhor maneira de alcançar é ter não a vaidade mas a
coragem de si mesmo. O dia em que você sem se amolar com o que disse
fulano e sem pensar no que fulano dirá, realizar você pra você, o que
quer dizer pros outros também, pois que o homem é social, virá a calma
grande.

Carta de 27 de maio de 1925, de Mário de Andrade para Carlos Drummond de Andrade

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